Caros paroquianos,

Paz, saúde e bem!

Com muitos festejos, encerramos o mês de junho. Além de ser dedicado ao Sagrado Coração de Jesus, este mês celebramos também a vida dos santos importantes e bem conhecidos do nosso povo: dia 13, Santo Antônio; dia 24, São João Batista; e, no último domingo, 29, São Pedro e São Paulo. Na noite de São João, tivemos o 2º Arraia de São Sebastião, com celebração, hasteamento da bandeira, benção da fogueira, show com a banda “Toque de Zabumba e amigos” e a animada quadrilha da Catequese. No domingo, além de celebrar a Solenidade dos Santos Apóstolos, tivemos o Lançamento do Brasão de Armas de nossa Paróquia. Junho é tempo favorável quando muitas paróquias promoveram quermesses e todo o povo se confraterniza, dança e canta ao redor da fogueira, apreciando as comidas típicas, aquecendo-se do frio e se confraternizando.

Destaco ainda que, no dia 27 de junho, dedicado ao Sagrado Coração de Jesus, rezamos por todo o clero — bispos, padres e diáconos – na Igreja Matriz, com Missa às 6 horas, seguida da Hora Santa, pelos membros do Apostolado da Oração. Neste dia, a Igreja celebrou o Dia Mundial de Oração pela Santificação do Clero.

É necessário sempre rezar pela santificação do clero e pelas vocações, de maneira geral, para que os clérigos perseverem em sua vocação, caminhem para a santidade e sejam mansos, humildes e acolhedores, à semelhança de Jesus. Devemos pedir ao Sagrado Coração de Jesus que nunca faltem sacerdotes para pregar o Evangelho e celebrar o culto divino com zelo e dedicação, sendo o Coração de Jesus para o mundo.

Iniciamos o mês de julho que também é marcado por grandes celebrações litúrgicas, que, sem dúvida, enriquecem a nossa fé e espiritualidade. Recordo a festa de São Tomé, Apóstolo, que, em sua busca pela verdade, proclamou: “Meu Senhor e meu Deus!” (Jo 20,28). Sua experiência nos ensina a importância de enfrentar nossas dúvidas com fé e esperança. O outro santo, São Bento, foi um monge, ao qual é atribuída a organização das atividades da vida monástica. São Bento era muito conhecido pelo seu trato amável e por seus sacrifícios. Levantava-se de madrugada para rezar e meditar por várias horas os salmos. Jejuava diariamente e ajudava os povos ao pregar em toda parte. O santo via o trabalho como algo honroso que leva à santidade. Recordo ainda, com alegria, a memória dos santos irmãos, Marta, Maria e Lázaro, exemplos de hospitalidade e acolhimento. Sua casa, em Betânia, foi um lugar de encontro e amizade com Jesus, ensinando-nos sobre a magnitude de acolher o próximo com amor e generosidade. Destaco, também, a memória dos avós de Jesus, Joaquim e Ana, que nos lembram que Deus não despreza a colaboração dos idosos e que estes nos dão um rico testemunho de fé.

A oração tem como objetivo reconhecer o amor de Deus, desenvolver a confiança que devemos depositar nele, e sermos agradecidos por tudo que ele fez e faz por nós. As crianças têm o direito de aprender a rezar. Os adultos devem educar os pequeninos a exprimirem, de forma espontânea, os seus sentimentos, através da oração de agradecimento, de louvor, de perdão ou pedido de ajuda.

“A celebração da Eucaristia é um encontro com Jesus ressuscitado e, ao mesmo tempo, uma forma de nos abrirmos ao mundo, como Ele nos ensinou”. Segundo o saudoso Papa Francisco, “cada vez que participamos da Eucaristia, Jesus vem e nos dá a força para amar como Ele amou”. Ele explica “a lógica da Eucaristia”, que “nos dá a coragem de sair ao encontro, sair de nós mesmos e de nos abrirmos amorosamente aos demais”.

Rezemos para que os católicos ponham no centro de suas vidas a celebração da Eucaristia, que transforma as relações humanas e abre ao encontro com Deus e com os irmãos. Caminhemos juntos, como discípulos missionários, discernindo sobre a vontade do Senhor em nosso peregrinar, cheios de esperança e testemunhando o Evangelho em nossa vida cotidiana.

Pe. Gustavo da Silva Alves
Pároco